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Trump volta a ser multado, e juiz diz que ele será preso se desobedecer ordens

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a ser multado nesta terça-feira (30) por descumprir uma proibição da Justiça. (Foto: X)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a ser multado nesta terça-feira (30) por descumprir uma proibição da Justiça que o impedia de fazer declarações públicas sobre testemunhas e jurados no julgamento em andamento contra ele, que foi retomado nesta terça.

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Com isso, o juiz Juan Merchan, que aplicou a multa, afirmou ainda que prenderá o ex-presidente se ele voltar a descumprir a medida.

Assim, a multa foi anunciada durante o julgamento reaberto nesta terça, no qual Trump é acusado de esconder contabilmente os pagamentos que fez à atriz de filmes adultos Stormy Daniels em 2016, quando ele venceu as eleições presidenciais. O ex-presidente nega.

Dessa forma, na sessão, os promotores do caso alegaram que o ex-presidente descumpriu a ordem dez vezes.

O juiz entendeu que houve violação da ordem em nove casos. Mas ele marcou também uma audiência para a quinta-feira (2) para analisar mais quatro supostas violações.

A saber, ao receber a sentença da multa do juiz, O ex-presidente olhou para a mesa à sua frente enquanto Merchan lia a decisão, franzindo ligeiramente a testa, mas sem demonstrar nenhuma expressão.

Vale lembrar que o julgamento de Donald Trump (o primeiro dos quatro processos aos quais ele responde) foi retomado nesta terça-feira com o depoimento da terceira testemunha de acusação, Gary Farro, um banqueiro que ajudou o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, a abrir contas.

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Cohen usou uma das contas para comprar o silêncio da atriz de filmes aultos Stormy Daniels, segundo Farro.

O caso é o primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos EUA e o primeiro de quatro processos contra Trump a chegar a um júri.

Daniels alegou ter tido um encontro íntimo com Trump em 2006, o que o ex-presidente negou.

Na primeira semana de depoimentos, os promotores de Manhattan retrataram o que dizem ser um esquema ilegal para influenciar a campanha presidencial de 2016.

As acusações centram-se em pagamentos de US$130 mil (R$672 mil) que a empresa de Trump fez a Cohen. Os promotores dizem que Trump obscureceu a verdadeira natureza desses pagamentos e os registrou falsamente como despesas legais.

Ele se declarou inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais. Trump, que já faz campanha eleitoral, foi obrigado a comparecer ao tribunal durante as sessões.

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