O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (2) que seu apoio a Israel permanece inabalável em meio aos protestos contra a guerra em Gaza que ocorrem em campi universitários de todo o país.
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Dessa forma, após um pronunciamento de Biden, um repórter perguntou se os protestos o forçaram a reconsiderar as políticas americanas em relação à região. “Não”, respondeu o presidente.
Biden já disse anteriormente que apoia o direito de Israel de se defender do Hamas, mas insistiu que mais ajuda humanitária flua para Gaza.
Com isso, ele pressionou Israel e o Hamas a chegarem a um acordo sobre a libertação de reféns que também resultaria num cessar-fogo temporário.
Além disso, o presidente americano disse que os manifestantes nos campi universitários deveriam ser livres para expressar suas opiniões, mas não deveriam evoluir para invasão ou violência.
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No entanto, ao traçar uma linha entre protestos pacíficos e manifestações violentas, Biden reconheceu que os manifestantes tinham o direito de ter as suas vozes ouvidas, mas criticou os casos de invasão e vandalismo que ocorreram.
“Protestos violentos não são protegidos”, disse Biden. “Protestos pacíficos são. É contra a lei quando ocorre violência. Destruir propriedade não é um protesto pacífico. É contra a lei.”
“Vandalismo, invasão de propriedade, quebrar janelas, fechar o campus, forçar o cancelamento de aulas e formaturas – nada disso é um protesto pacífico.”
“Todos vimos imagens que põem à prova dois princípios americanos fundamentais: o primeiro é o direito à liberdade de expressão e às pessoas se reunirem pacificamente e fazerem ouvir as suas vozes. O segundo é o Estado de Direito. Ambos devem ser mantidos”, disse Biden na Sala Roosevelt.
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