A liberdade de imprensa no Brasil melhorou em 2023, e o país escalou dez posições no ranking mundial de liberdade de imprensa, revelou o relatório anual de liberdade de imprensa no mundo da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado nesta sexta-feira (3).
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Com isso, o Brasil subiu da 92ª posição em 2022 para o 82º lugar em 2023, em um ranking de 180 países.
“O novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva traz de volta uma normalização das relações entre as organizações estatais e a imprensa, após o mandato de Jair Bolsonaro marcado por uma hostilidade permanente ao jornalismo”, afirmou o relatório.
Vale lembrar que em 2021, o Brasil atingiu seu pior índice: ficou na 111ª posição e entrou na chamada zona vermelha do ranking, a segunda pior do ranking. Com a escalada deste ano, o país se situou na zona laranja clara, a terceira melhor.
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Além disso, a RSF também apontou problemas no quadro interno do Brasil, o que justifica que o país se situe quase na metade do ranking.
O estudo diz que ” a violência estrutural contra jornalistas, um cenário midiático marcado pela alta concentração privada e o peso da desinformação existentes no Brasil representam desafios significativos para o avanço da liberdade de imprensa no país”.
No plano global, o relatório apontou uma forte piora das relações entre política e imprensa em 2023, puxada pelas guerras atualmente em curso — a da Ucrânia e a de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
“Um número crescente de governos e autoridades políticas não cumpre o seu papel de garantidores de um arcabouço exemplar para o exercício do jornalismo e do direito do público à informação confiável, independente e plural”, disse o relatório.
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