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Ataques contra Biden em anúncios nas redes superam os contra Trump, segundo análise

De acordo com um levantamento revelou que os ataques contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em anúncios nas redes sociais superam as investidas contra Donald Trump. (Foto: Instagram)

De acordo com um levantamento revelou que os ataques contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em anúncios nas redes sociais superam as investidas contra Donald Trump. Ambos disputarão a presidência dos EUA nas eleições de 5 de novembro.

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Com isso, a análise foi feita pelo Instituto de Democracia, Jornalismo e Cidadania (IDJC) da Universidade de Syracuse, do estado de Nova York, e levou em consideração anúncios pagos no Facebook e no Instagram entre 1º de setembro de 2023 e 29 de fevereiro de 2024.

Os pesquisadores pontuaram que mais de 24 mil anúncios foram comprados por 1.802 grupos, totalizando um valor estimado de US$15,3 milhões (R$78,8 milhões).

Eles geraram 869 milhões de impressões nessas duas redes sociais, ou seja, o número de vezes que qualquer conteúdo da página ou sobre ela apareceu na tela de uma pessoa.

Assim, embora Biden seja mencionado sete vezes mais do que Trump em anúncios gerais no Facebook e no Instagram, ele foi mencionado na maioria dos anúncios com ataques direcionados (47%), em comparação com anúncios com ataques que mencionam Trump (37%).

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Outro ponto identificado pela universidade é que anúncios pró-Trump se referem a ele como “presidente”, cargo que, na verdade, é de Biden.

Além disso, de acordo com o levantamento do IDJC, os grupos conservadores foram os que mais gastaram com anúncios neste período.

O Liberty Defender Group foi apontado como o primeiro colocado neste quesito, gastando mais de US$1,3 milhão. Ele não está vinculado a nenhuma organização política, mas seus anúncios indicam um alinhamento pró-Trump, ainda de acordo com o instituto.

Em seguida vem a AFP Action, ou Americans for Prosperity, com mais de US$1 milhão gasto. Essa é uma organização conservadora que endossou Nikki Haley, candidata que disputou com Donald Trump a indicação do partido Republicano para disputar as eleições.

A saber, os pesquisadores da Universidade de Syracuse focaram no Instagram e Facebook devido ao seu “amplo alcance de mais da metade da população votante dos EUA”.

Para chegar à conclusão, eles utilizaram uma plataforma de banco de dados grafos da empresa Neo4j.

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