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Porto Alegre agora convive com ratos, animais mortos e mau cheiro

Depois da destruição de casas e comércios pela cheia do Guaíba, moradores de Porto Alegre convivem com as consequências da água, que atingiu o maior nível já registrado desde 1941. (Foto: G1)

Depois da destruição de casas e comércios pela cheia do Guaíba, moradores de Porto Alegre convivem com as consequências da água, que atingiu o maior nível já registrado desde 1941.

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Agora são vistos animais mortos e há esgoto exposto. O mau cheiro está impregnado nas ruas dos bairros Menino Deus, Cidade Baixa e Centro Histórico.

Com isso, parte das ruas estão secas em razão das casas de bombas, que voltaram a operar na capital. Das 23 que compõem o sistema anti-cheias, 19 precisaram ser desligadas devido à enchente ou ao risco de choque elétrico. Atualmente, há nove em operação, segundo o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae).

No bairro Cidade Baixa, a água invadiu ruas e causou estragos em residências e comércios, em 6 de maio. O prefeito chegou a recomendar que os moradores deixassem os imóveis, após uma casa de bombas ser desligada por questões de segurança.

Ao todo, 365 toneladas de resíduos, lodo e entulho foram recolhidos até sexta-feira (10) pelas ruas da capital, segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).

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O diretor-geral do órgão, Carlos Hundertmarker, disse que este é “o maior desafio da história” do departamento e que foi montado um plano de limpeza nesta semana para mapear os estragos causados pela água.

Assim, os temporais e as cheias que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 149 vítimas, segundo o boletim da Defesa Civil desta quarta-feira (15). Além disso, são 108 desaparecidos e 806 feridos.

Além disso, segundo a Defesa Civil, 614,7 mil pessoas estão fora de casa – 76,5 mil em abrigos e 538,1 mil desalojados (em casa de amigos e parentes).

Dos 497 municípios do estado, 452 registraram transtornos relacionados aos temporais, afetando mais de 2,1 milhões de pessoas.

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