Anitta relembra abuso que sofreu na adolescência: “Não queria meu segredo espalhado”

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Durante sua turnê pelos EUA, Anitta participou de um episódio do podcast “On Purpose with Jay Shetty”. Em meio ao bate-papo, a cantora abriu o coração sobre sua carreira, saúde mental, religião e o abuso que sofreu na juventude.

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Segundo Anitta, seu nome artístico representa uma “super-heroína”. “Essa é a Anitta. É aquela que vai lá, fala com as pessoas, nada de ruim acontece com ela, ela é a melhor, a maioral e faz o que quer. Quando me tornei cantora, coloquei esse personagem na vida real”, disse.

“O problema foi que eu estava trabalhando tanto como Anitta, que comecei a acreditar que eu era só aquilo. Parei de valorizar o que eu era como Larissa, porque eu era insegura, um ser humano normal que tem sentimentos normais, que pode estar triste, que pode estar machucada, que pode estar tudo isso”, completou.

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Para a cantora, se transformar em ‘Anitta’ foi uma forma de autodefesa, principalmente após ter sido abusada na infância. “Fui abusada quando adolescente. Tive que falar sobre isso, porque estava com medo de uma pessoa no Brasil, que aparentemente descobriu, eu não sei como. E eu não queria que meu segredo mais profundo fosse espalhado por uma pessoa que não fosse eu mesma”, declarou.

“Quando isso aconteceu na minha adolescência, eu criei a Anitta. Foi nesse momento de dor e tristeza. Pensei que se eu fosse a poderosa, então nenhum outro cara faria aquilo de novo comigo”, finalizou.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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