A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira (13), por unanimidade, manter o acesso a pílulas abortivas que grupos ultraconservadores tentavam proibir.
++ 4 escolas públicas brasileiras concorrem a prêmio de melhor do mundo
Com isso, a decisão, feita de forma unânime por um corpo de juízes de maioria conservadora, barra de forma definitiva um pedido de grupos antiaborto para que as pílulas se tornassem ilegal.
Um levantamento do governo apontou que seis de cada dez abortos nos EUA em 2023 foram feitos por meio de uso desses medicamentos.
Assim, o principal alvo da ação era a mifepristona, pílula abortiva autorizada pela agência governamental que regulamenta medicamentos (FDA, na sigla em inglês). A FDA liberou o uso da pílula e inclusive sua distribuição através de pedidos por telefone e por e-mail.
++ El Niño, que colocou Brasil sob fervura, chega ao fim, afirma Inmet
Grupos antiaborto contestavam as decisões da FDA de liberar a mifepristona para interrupções de gravidez até a décima semana de gestação, e de permitir o envio da pílula pelo correio para mulheres, sem que elas precisem realizar uma consulta médica presencial antes.
Dessa forma, a sentença desta quinta-feira entendeu que os ativistas antiaborto não têm direitos legais de processar a FDA, agência americana responsável pela regulamentação de medicamentos, por permitir a comercialização da droga.
A saber, esta foi primeira decisão da Suprema Corte dos EUA sobre o direito ao aborto após a derrubada, em 2022, do entendimento do caso “Roe contra Wade”, que garantia o acesso à interrupção da gravidez no país desde os anos 1970.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do PaiPee.