Recentemente, o apresentador de televisão Tadeu Schmidt chamou atenção do público ao falar sobre a frustração de ter desistido da carreira de atleta do vôlei. Em entrevista para o jornal “Extra”, o comunicador explicou como encarou a decepção de largar o esporte e comentou a respeito do seu processo de se descobrir em uma nova profissão na Rede Globo.
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No bate-papo, Tadeu destacou que encerrar sua carreira aos 17 anos não foi fácil e declarou que buscava ser um atleta como seu irmão, Oscar Schmidt: “Eu queria ser no vôlei o que meu irmão, Oscar, era no basquete. Com 17 anos, eu fui cortado da seleção brasileira infantojuvenil e desisti. Eu era até da geração do Nalbert. Eu vi que não chegaria no nível do meu irmão. Veja só (risos). Ninguém tem que encerrar uma carreira com esta idade, tem é que começar. Mas fiquei muito decepcionado. Depressão total. Por outro lado, ter desistido ali me levou a uma profissão que me deu muito mais sucesso, mais felicidades do que teria”, disse ele.
O apresentador relembrou que sofria quando precisava fazer reportagens em torno da seleção do vôlei: “Eu me lembro que já trabalhando na Globo, com o esporte, quando tinha que fazer matéria com a seleção de vôlei, via o Nalbert, já batia um sofrimento, do tipo ‘poderia ser eu ali'”, contou.
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Tadeu ainda revelou que precisou fazer terapia para conseguir se livrar da fixação de sempre querer ser o melhor: “No jornalismo, quando vim para o Rio, eu tinha aquele foco de querer fazer a melhor matéria da vida todo dia, tinha que trazer algo revolucionário, mas não dá para ser assim. Fazer o arroz com feijão também é delicioso. Fazer terapia me ajudou”, disse ele. Mesmo tendo deixado o esporte, o apresentador conseguiu construir uma linda carreira na televisão.
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