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São Paulo pode ficar até 6°C mais quente e ter ondas de calor com mais de 150 dias, diz pesquisa

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Geológico e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que parte do estado pode ficar até 6°C mais quente até 2050, além de ter ondas de calor que passam dos 150 dias. (Foto: Pexels)

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Geológico e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que parte do estado pode ficar até 6°C mais quente até 2050, além de ter ondas de calor que passam dos 150 dias.

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Com isso, o artigo foi divulgado pela Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), que cobra do governo paulista medidas para conter o avanço do aquecimento no estado.

Em nota, o governo afirma que “a Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de SP tem compromisso com a sustentabilidade ambiental e resiliência climática e possui um aparato de programas voltados para o equilíbrio ambientalista do Estado”.

“Desde 2022, a pasta possui o Plano de Ação Climática (PAC) 2050 e o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-SP), que mapeiam cenários climáticos globais para aplicação e gestão de riscos ao estado”.

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A saber, os pesquisadores analisaram dados climáticos entre 1961 e 1990 e os compararam com projeções para o período de 2020 a 2050.

A pesquisa concluiu que deve haver um aquecimento da atmosfera menos intenso na faixa litorânea (devido ao controle exercido pelo oceano), e maior na região Noroeste, mais afastada do Oceano Atlântico.

Para a temperatura máxima anual, os pesquisadores identificaram um aumento em todo o estado, variando de 0,5°C a 1,5ºC no Litoral Norte e na Baixada Santista.

Os maiores valores de aquecimento partem de 3°C a 4ºC acima da temperatura normal (considerando o intervalo entre 1961 e 1990), até 6°C no limite superior do cenário mais pessimista, com maior aquecimento do estado projetado na faixa central.

Além disso, o estudo concluiu que é projetada para a maior parte do estado a redução nos totais anuais de precipitação, ou seja, da possibilidade de chuva, sendo que, no Norte e Noroeste, todos os cenários indicam tendência de redução.

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