Preta Gil comemorou 50 anos e decidiu lançar sua autobiografia como parte das comemoração da nova fase de sua vida. O livro, chamado de Os Primeiros 50, estava sendo escrito há alguns anos e traz detalhes de como a artista enfrentou um câncer no reto, relatando o medo que tinha de ter o esfíncter amputado durante uma cirurgia para retirar o que havia restado do rumor.
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“Nesse processo todo, tentei ser o mais pragmática possível. Todos os momentos de emoção ou tristeza ficaram muito contidos e quase que internalizados. Com o que vivia – doença e separação, ao mesmo tempo -, se botasse tudo para fora, ia cair. Quando se termina a radioterapia, não dá para fazer exames logo em seguida e saber o resultado”, disse Preta, que estava em tratamento em São Paulo.
Ainda, a cantora falou sobre os resultados dos exames pré-cirúrgicos. “Descobri que o tumor havia diminuído para metade do tamanho. Todos os médicos acharam o resultado muito bom, tinha uma chance enorme de não ter que amputar o esfíncter na cirurgia”.
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Preta Gil passou por uma cirurgia de 15 horas em São Paulo e relatou como voltou da anestesia. “Quando volto, me lembro que estavam Flora, o Marcello e a Malu e perguntei o horário. Eram três da manhã. ‘Como assim? Durou tudo isso? Amputaram meu esfíncter?’ ‘Não amputaram, deu tudo certo'”, contou ela.
Por fim, Preta comunicou aos fãs quando relatou o pós cirúrgico. “Depois de bem acordada é que fiquei sabendo que passei 15 horas na mesa de cirurgia. Além do tumor, os médicos retiraram meu útero, ovários e apêndice. O procedimento, complexo, foi muito bem-sucedido. Meu corpo ficou livre de células cancerígenas”.
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