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‘Clamor popular e status social não influenciam a Justiça’, afirma juíza que decretou prisão de Gusttavo Lima

Ao decretar a prisão do cantor Gusttavo Lima na segunda-feira (23) a juíza da 12ª Vara Criminal da Capital de Pernambuco, Andrea Calado, afirmou que o status social e o clamor popular não podem impedir ninguém de ser preso por atos ilícitos. (Foto: Instagram)

Ao decretar a prisão do cantor Gusttavo Lima na segunda-feira (23)a juíza da 12ª Vara Criminal da Capital de Pernambuco, Andrea Calado, afirmou que o status social e o clamor popular não podem impedir ninguém de ser preso por atos ilícitos.

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Com isso, o artista, que está em Miami, nos Estados Unidos, é suspeito de auxiliar o dono da casa Vai de Bet e sua esposa a fugirem do país.

“Soma-se a isso que o Poder Judiciário não se submete aos clamores populares nem se norteia pela opinião pública, pois sua função é aplicar a lei com imparcialidade e justiça”.

“Não pode, tampouco, ser influenciado pelo poder econômico ou pelo status social dos investigados. A justiça deve ser cega a esses fatores, tratando todos, independentemente de sua posição, com a mesma equidade e rigor”, escreveu a magistrada.

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José André Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, e Aislla Sabrina Rocha, sua mulher e sócia são investigados na Operação Integration, que apura crimes ligados a jogos de azar.

De acordo com a Polícia Civil a empresa é suspeita de ser parte de um esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais.

Gusttavo Lima que é garoto propaganda da casa de apostas, também é sócio da empresa e segundo a Justiça, no dia 1º de julho adquiriu uma participação de 25% na empresa Vai de Bet.

“Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro do cantor] adquiriu uma participação de 25% na empresa Vai de Bet, o que acentua ainda mais a natureza questionável de suas interações financeiras. Essa associação levanta sérias dúvidas sobre a integridade das transações e a legitimidade dos vínculos estabelecidos”, diz trecho da decisão judicial.

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