Isabelle Drummond fala sobre machismo, assédio e abusos

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Isabelle Drummond, de 30 anos, está retornando ao teatro com a peça “Tina – Respeito”. O espetáculo gira em torno das questões sobre o machismo. Em entrevista à revista “Quem”, a jovem atriz refletiu a respeito da temática. No bate-papo, ela confessou que, em sua vida pessoal, já teve que lidar com abusos de poder do mercado de trabalho. Segundo a artista, ela também não saiu ilesa diante uma sociedade machista.

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Isabelle Drummond desabafa: “Fui aprendendo a lidar com muitos tipos de assédio”

Logo a princípio, Isabelle afirmou que já foi e ainda é vítima de machismo: “É um assunto que atravessa todas e a mim particularmente muito, porque sempre fui muito independente desde cedo, queria andar sozinha, queria me descobrir.“, disse a atriz. De acordo com Drummond, desde muito cedo ela teve que viver isso, afinal ela começou a carreira ainda criança: “Fui aprendendo a lidar com muito preconceito, tipos de assédio e perseguição. Até mesmo no ambiente de trabalho, muita opressão, muito abuso de poder e a mulh3r tende a imprimir como se fosse mais frágil. É mais propício esse tipo de atitude com mulh3r do que com homem, mesmo criança, adolescente, qualquer idade, é mais propício mesmo. Isso está em todos os lugares, entranhado em nós como sociedade.“, refletiu.

Atriz cita abuso de poder no ambiente de trabalho

Em seguida, Isabelle destacou que atualmente, com tanta informação, fica fácil identificar quando você está passando por um assédio: “Hoje, a gente consegue perceber mais. Mas, nos anos 2000, quando comecei a trabalhar, não se dava nome a esse tipo de comportamento. Muitas coisas foram expostas 10, 15 anos depois. É autoritarismo, abuso de poder, assédios no ambiente de trabalho.“, completou.

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Artista exalta papel da tecnologia no emponderamento feminino: “Ajudou”

Por fim, Drummond ainda ressaltou que o avanço da tecnologia foi muito importante para espalhar informação e emponderar as mulh3res: “A gente tinha medo de falar, porque as estruturas eram tão maiores do que nós e nós não tínhamos essa liberdade. A tecnologia trouxe uma voz para isso, ajudou nesse ponto da exposição, de você gravar rápido, pegar e expor uma situação (…). Acho que a gente tem mais ferramentas para se defender hoje. Esse assunto me atravessa de todos os lados.“, declarou.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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