A atriz Samara Felippo, de 45 anos, revelou nesta quinta-feira (26) que está envolvida em uma batalha judicial devido a um caso de racismo enfrentado por sua filha mais velha, de 14 anos, fruto do casamento anterior com o ex-jogador de basquete Leandrinho. Durante a estreia do podcast Exaustas, que coapresenta ao lado de Giselle Itié e Carolinie Figueiredo, Samara compartilhou detalhes do incidente ocorrido na escola.
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“Há algo que me estressa muito, que é o meu lugar de fala como mãe. Estou brigando na Justiça por racismo”, desabafou a atriz, visivelmente emocionada. Ela relatou que o episódio aconteceu no dia do aniversário de sua filha, descrevendo o quanto foi exaustivo. “Foi a primeira vez que a vi chorando na frente de pessoas estranhas, tentando explicar que a frase racista escrita naquele caderno não era uma brincadeira entre crianças. É algo extremamente cansativo.”
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Samara já prestou depoimento sobre o caso, mas disse que durante a audiência não pôde se manifestar. “É revoltante, mas você tem que segurar. Não pode xingar o juiz, nem ninguém. Tem que ficar calada, mesmo ouvindo o outro advogado insinuar que a culpa é da sua filha, porque a outra menina, que é branca e bolsista, teve que mudar de escola e agora paga as mensalidades. A culpa é da minha filha”, ironizou a atriz.
O episódio de racismo ocorreu quando duas alunas do 9º ano da escola Vera Cruz, localizada na Zona Oeste de São Paulo, pegaram o caderno da filha de Samara, arrancaram folhas de um trabalho e escreveram uma ofensa racial. A escola suspendeu as envolvidas e as proibiu de participar de uma viagem escolar. Em comunicado obtido pelo portal g1, a instituição classificou o ocorrido como “agressões racistas” e afirmou estar comprometida com a luta antirracista.
Apesar das medidas tomadas pela escola, Samara solicitou a expulsão das alunas responsáveis, acusando o colégio de omissão. “Sim, pedi a expulsão das estudantes acusadas, pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei, que a escola insiste em relativizar”, escreveu a atriz em uma carta divulgada pelo g1. “A segurança e a saúde mental da minha filha, bem como de outros alunos negros e atípicos, estão em risco se elas continuarem frequentando a escola. Não é um caso isolado”, concluiu.
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