Seca histórica no Brasil eleva preços de frutas, carnes e café

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A maior seca da história recente do Brasil já impacta preços de alimentos importantes da mesa do brasileiro, como as frutas, principalmente as cítricas, e as carnes, como o tradicional contrafilé.

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Além disso, o café moído, que está em alta desde janeiro, subiu mais 4% em setembro em relação a agosto. É o que mostram dados de inflação divulgados nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços das carnes também foram destaque, com um avanço médio de 2,97% — o maior desde dezembro de 2020, quando subiram 3,58%.

A saber, a quantidade de limão disponível no campo caiu expressivamente no início de setembro por causa da falta de chuvas, explicou, em nota, a HF Brasil, um centro de pesquisa de frutas e hortaliças do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).

Com isso, a oferta reduzida se manteve por todo o mês, ao mesmo tempo em que as ondas de calor em São Paulo impulsionaram uma maior procura pela fruta.

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A seca também impactou a qualidade da fruta. Por causa disso, algumas exportações foram canceladas, pois o limão não atendia aos padrões exigidos pelo mercado internacional.

Os preços da laranja já enfrentam alta desde o final de 2023 e a situação não deve melhorar no curto prazo. Além da seca, as safras são prejudicadas pelas altas temperaturas e pela incidência da doença “greening”, que diminui a qualidade e produtividade da fruta.

Enquanto isso, o aumento de preços das carnes está relacionado ao clima seco e à ausência de chuvas, o que prejudica a qualidade das pastagens, segundo análise do IBGE.

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