O que é a “cocaína rosa”, encontrada no corpo do cantor Liam Payne

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O cantor britânico Liam Payne, ex-vocalista do One Direction, faleceu aos 31 anos após cair da sacada de um hotel em Buenos Aires, Argentina. Nesta segunda-feira (21), fontes confirmaram à ABC News que uma autópsia parcial revelou que o músico tinha várias substâncias em seu organismo no momento da morte, incluindo a chamada “cocaína rosa”.

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Esta droga, um coquetel sintético frequentemente encontrado em pó ou pílula, possui uma cor vibrante devido a corantes alimentícios e, em alguns casos, pode incluir aromas como morango. Apesar do nome, a “cocaína rosa” não necessariamente contém cocaína. Os exames realizados em Liam mostraram a presença de metanfetamina, cetamina, MDMA, cocaína, benzodiazepina e crack.

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Os componentes comuns desse coquetel incluem o MDMA (ou ecstasy), um estimulante com propriedades psicodélicas, e a cetamina, um anestésico que pode ter efeitos sedativos e alucinógenos. Adicionalmente, drogas como 2C-B, que são psicodélicas e podem ter efeitos estimulantes, também podem estar presentes.

A “cocaína rosa” vem gerando preocupação na Europa, onde seu uso está associado a um aumento de mortes por overdose. Sua composição imprevisível e a crescente popularidade têm alarmado organizações de redução de danos, segundo a BBC. A presença da cetamina, amplamente disponível como droga recreativa, pode causar inconsciência ou dificuldade respiratória, elevando os riscos associados ao uso.

Na Espanha, o coquetel é visto como um produto de alta qualidade, com um custo aproximado de US$ 100 por grama (cerca de R$ 550). Conhecida por diversos nomes, como “cocaína rosada”, “tuci”, “Vênus” ou “Eros”, a “cocaína rosa” foi sintetizada pela primeira vez pelo bioquímico americano Alexander Shulgin em 1974, mas a variante moderna surgiu a partir de uma versão falsificada na Colômbia por volta de 2010.

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