O estado do Rio de Janeiro bateu o recorde de estelionatos em 2024, no período de janeiro a setembro, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).
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Foram mais de 100 mil ocorrências em 9 meses, o maior número desde 2003 – quando o índice passou a ser monitorado.
Com isso, os dados do ISP mostram que foram 109.887 casos de estelionato registrados na polícia este ano, o equivalente a um golpe a cada 3,5 minutos e 25% de aumento em relação ao ano anterior. Dos registros da polícia, a maior parte foi na Região Metropolitana.
Parte desse aumento pode estar relacionado à facção Povo de Israel, uma quadrilha que se concentra dentro dos presídios e se dedica a golpes por telefone, como o crime de estelionato.
Assim, os registros de extorsões ficaram em 2.367 nos primeiros nove meses do ano, contra 2.368 do ano passado.
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A Polícia Civil do Rio cumpriu nesta terça (22) mandados contra o Povo de Israel, que movimentou quase R$70 milhões entre janeiro de 2022 e maio deste ano com golpes via celular.
São centenas de vítimas por dia, segundo as investigações da Delegacia de Antissequestro (DAS).
A saber, os golpes são:
Falso sequestro: de dentro de uma cela, o preso liga para números aleatórios e finge ser um parente mantido refém por bandidos. Quando a vítima morde a isca, outro detento assume a chamada e passa a exigir um resgate.
Falsa taxa: os encarcerados ligam para estabelecimentos comerciais e se passam por traficantes da região. Falam que há dívidas e ameaçam o lojista com supostas retaliações.
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