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Kamala deixa humor contra Trump de lado e passa a chamá-lo de fascista

Na tarde de quarta-feira, a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, fez um breve mas contundente ataque ao seu rival republicano em frente à sua residência oficial em Washington. (Foto: X)

Na tarde de quarta-feira, a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, fez um breve mas contundente ataque ao seu rival republicano em frente à sua residência oficial em Washington.

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Chamando Donald Trump de “cada vez mais desequilibrado e instável”, ela citou críticas feitas por John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump, em uma entrevista ao jornal New York Times.

Assim, a vice-presidente citou frases em que Kelly classifica Trump como alguém que “certamente cai na definição geral de fascista” e que teria feito comentários elogiosos sobre o líder nazista Adolf Hitler diversas vezes.

Ela disse que seu rival quer “poder sem controles”. Momentos depois, em um debate na rede CNN, um jornalista fez uma pergunta direta: se ela acreditava que Trump é mesmo fascista. “Sim, eu acredito”, ela respondeu.

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A campanha de Trump reagiu rapidamente, acusando a democrata de espalhar mentiras. Ela está desesperada, disse o porta-voz de Trump, Steven Cheung, porque “ela está balançando, e sua campanha está em frangalhos”.

As declarações da vice-presidente foram dadas depois de dias de uma estratégia de sua campanha para tentar atrair eleitores independentes e republicanos moderados que estariam abertos a apoiar os democratas. 

Com isso, as pesquisas sugerem que a disputa está muito parelha, e que nenhum candidato lidera com margem nos Estados que vão decidir a eleição.

As cidades nos Estados considerados chave — Filadélfia na Pensilvânia, Detroit em Illinois, Milwaukee no Wisconsin e Phoenix no Arizona, por exemplo — têm grande população de profissionais com diploma universitário que costumam votar nos republicanos, mas que — segundo as pesquisas — têm receio em colocá-lo de novo na Casa Branca.

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