Yasmin Brunet usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (31), para refletir sobre os padrões estéticos impostos às mulheres e as críticas recebidas recentemente. Em um desabafo, a modelo e influenciadora lamentou a sua experiência de ter que lidar com os comentários feitos sobre seu corpo e rosto.
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“Parece que o corpo da mulher nunca sai de cena, sempre alvo de julgamentos. Se engorda, é criticado. Se emagrece, também. Estamos sempre ‘demais’ ou ‘de menos’. Falam do corpo como se ele não mudasse com o tempo – recebi comentários horrorosos sobre isso. Recentemente, enfrentei o lipedema, um problema de saúde que impactava, acima de tudo, a minha qualidade de vida”, começou.
“Com o tratamento, adquiri novos hábitos e perdi peso, mas, em vez de enxergarem saúde, surgiram críticas sobre estar ‘magra demais’, com fofocas sobre bichectomia, harmonização fácil, procedimentos estéticos e até comentários de que meu rosto estaria ‘fino demais’. Disseram que eu estou com ‘rosto de caveira’. É sério isso?”, completou.
“Esse ciclo de cobranças e suposições levanta uma questão importante: quem definiu os padrões que dizem o que é ‘aceitável’ ou ‘belo’? Quem define o que é ‘adequado’ ou ‘ideal’? O corpo feminino, assim como cada fase da nossa vida, carrega histórias, mudanças e, sim, o passar do tempo. Mas, enquanto muitos apontam o dedo, esquecem que a verdadeira liberdade está em respeitar o nosso próprio ritmo e os nossos processos”, acrescentou a modelo.
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“Falam do corpo como se não refletisse nossas histórias, mudanças, dores. Quando lidamos com um problema de saúde, como foi meu caso, e buscamos tratamento, as críticas são outras. Mudam o foco, não os julgamentos”, lamentou.
“Que tal, ao invés de ‘como o corpo deveria ser’, a gente falar sobre o que realmente importa: nossa saúde, felicidade e o respeito aos nossos próprios tempos e processos? E se, ao invés de julgar, a gente começasse a acolher? Não há um único padrão para a beleza ou para a saúde – cada mulher tem seu próprio tempo, sua beleza, e uma jornada única. Que possamos celebrar a individualidade e entender que o verdadeiro autocuidado e a verdadeira aceitação começam dentro de cada uma de nós. Isso, sim, merece ser celebrado”, finalizou.
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