É normal surgir especulações e curiosidades sobre os planetas do sistema solar, e Marte sempre foi palco para diversos mistérios. Desta vez, uma nova possibilidade foi apontada no Planeta Vermelho.
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Isso porque, pesquisadores apontaram que a crosta que envolve os planetas rochosos e dá a possibilidade do surgimento de vida, se formou em Marte em torno de 100 milhões de anos antes da Terra.
Para a descoberta disto, pesquisadores avaliaram os grãos do zircão mineral extraídos de um meteorito marciano conhecido como Beleza Negra. Como resultado, foi determinante que a camada externa do Planeta Vermelho endureceu 4,547 bilhões de anos atrás, ou seja, 20 milhões de anos depois que o sol nasceu.
“A formação inicial da crosta de Marte – que é o produto final da formação planetária – aconteceu muito mais rapidamente do que se pensava anteriormente. Nossos resultados indicam que Marte pode ter tido um ambiente com oceanos, e potencialmente vida, muito antes da Terra”, explicou Martin Bizzarro, cientista do Centro de Formação de Estrelas e Planetas da Dinamarca e autor sênior do estudo.
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Diversos modelos já haviam sugerido que a solidificação de Marte tinha demorado em torno de até 100 milhões de anos. Porém, o novo estudo avaliou a questão fazendo a análise de um pedaço do Planeta Vermelho que entrou no deserto do Saara e foi descoberto em 2011.
Acredita-se, então, que Marte possua um núcleo metálico denso com um raio de cerca de 1,8 mil km feito especialmente de ferro, níquel e enxofre.
Com isso, o núcleo do planeta é cercado por um manto que, em grande parte é adormecido, com aproximadamente 1,5 mil quilômetros de espessura formado de silício, oxigênio, ferro e magnésio, além de uma crosta com uma média de 50 quilômetros de profundidade.
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