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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso celebram condenação de mulher por racismo contra filhos

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso celebram condenação de mulher por racismo contra filhos (Foto: Instagram)

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso comemoraram a condenação de Adélia Barros, responsável por ataques racistas contra seus filhos, Titi e Bless, em 2022, durante uma viagem a Portugal. A mulher foi sentenciada a oito meses de prisão, mas cumprirá a pena em liberdade. A decisão foi anunciada pelo Tribunal de Almada, em Portugal, nesta sexta-feira (15), e foi celebrada pelo casal em um post nas redes sociais.

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“Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal. Assim como já dissemos, mas precisamos repetir: sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados. Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude”, iniciaram os artistas.

Em julho de 2022, Bless e Titi, com 7 e 9 anos na época, foram vítimas de racismo enquanto estavam em férias na Costa da Caparica. Adélia Barros, que proferiu as agressões, chamou as crianças de “pretos imundos” e os mandou retornar para a África.

Para os atores, a condenação da mulher é uma conquista histórica: “Essa é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo. A mulher que agrediu nossos filhos – que são crianças – foi condenada a oito meses de prisão. Logo, estamos muito confiantes na Justiça Portuguesa e somos também gratos aos nossos advogados portugueses Rui Patrício e Catarina Mourão que sempre nos fizeram acreditar que a justiça seria feita”.

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“Mais uma vez estamos emocionados, mais uma vez agradecemos a comoção pública e a imprensa brasileira e de nossos amigos portugueses. E mais uma vez devemos dizer que precisamos seguir vigilantes, pois o racismo segue; segue diminuindo, ferindo, matando. E não podemos esmorecer diante dele”, finalizaram Bruno e Giovanna.

Conteúdo de fact-checking do PaiPee.

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