Na última terça-feira (26), o ator Bruno Gagliasso contou para o público que antes de se tornar pai de Titi, de 11 anos e Bless, de 9 anos, ele era uma pessoa racista. Durante participação no programa “Sem Censura”, da TV Brasil, o artista deu detalhes de como a paternidade o transformou.
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No bate-papo, Bruno destacou que é importante as pessoas se movimentarem para desconstruírem ideias racistas: “Aprendi vivendo. Eu era racista. Nós crescemos numa sociedade racista, que nos fez tornar racistas. É um processo que todo mundo tem que fazer. Primeiro, a gente tem que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar”, disse ele.
Em seguida, o galã da TV afirmou que a paternidade teve um papel crucial na sua mudança de comportamento: “Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz de ter aprendido com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade. Na pele nunca vou sentir, mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. Então aprendi na alma e é uma dor que não dá para explicar”, completou.
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Bruno ainda relembrou que na época que decidiu adotar os dois filhos que nasceram na África, ele recebeu críticas: “Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo pra hater. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu de a gente estar lá e o amor bater”, contou.
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