Na tribo Bodi, localizada no vale do rio Omo, na Etiópia, o padrão de beleza masculina está diretamente ligado ao tamanho da barriga.
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Dessa forma, durante a cerimônia anual Ka’el, jovens competem para ver quem ganha mais peso e exibe o maior volume abdominal.
O vencedor, considerado símbolo de prosperidade e força, é celebrado como herói pela comunidade e aumenta suas chances de casamento.
Com isso, o preparo para a competição começa seis meses antes, com os participantes adotando uma dieta baseada em grandes quantidades de leite misturado com sangue de vaca.
Para potencializar o ganho de peso, eles evitam atividades físicas e relações íntimas durante esse período. Na cerimônia, os competidores desfilam exibindo suas barrigas, em um evento que une tradição, prestígio e a celebração de ideais de beleza únicos da tribo.
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Assim, a tribo Bodi, também conhecida como Me’en, é uma das muitas comunidades indígenas que habitam o Vale do Rio Omo, uma região remota no sudoeste da Etiópia, reconhecida por sua diversidade cultural e pela preservação de costumes ancestrais.
Essa tribo possui uma população estimada em cerca de 10 mil pessoas e vive em aldeias tradicionais, onde a agricultura e a pecuária são as principais atividades econômicas.
A saber, a vida dos Bodi gira em torno de rituais ligados à natureza, à fertilidade e à força. Um dos costumes mais fascinantes é a cerimônia Ka’el, onde o tamanho da barriga masculina é considerado um símbolo de prestígio e prosperidade.
Na cultura Bodi, a gordura corporal não está associada a questões de saúde, mas sim ao poder, à força e à fertilidade masculina. Além disso, as vacas são centrais na vida cotidiana da tribo, sendo não apenas uma fonte de alimentos, mas também símbolos de riqueza e espiritualidade.
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