No começo do ano, Julianne Smith, moradora de Cleveland, desmaiou em casa enquanto estava com duas de suas filhas.
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Com isso, ela foi levada às pressas ao hospital, onde foi diagnosticada com um aneurisma cerebral rompido classificado como grau 5, o mais severo.
Em menos de 90 minutos, passou pela primeira cirurgia cerebral para aliviar o acúmulo de sangue e fluidos no cérebro.
Assim, entre 5 de janeiro e 14 de fevereiro, Julianne enfrentou pelo menos 12 procedimentos, incluindo a remoção de parte do crânio para tratar o inchaço.
“Foi tudo muito intenso, especialmente nos primeiros cinco dias”, disse o marido, Mike Smith ao Today. Após estabilização, os médicos reimplantaram a parte do crânio removida.
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Dessa forma, a recuperação envolveu meses de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Julianne precisou reaprender a andar, recuperar a memória e realizar atividades simples.
“Foi difícil aceitar a dependência de outras pessoas para tarefas básicas”, afirmou. Apesar dos desafios, ela se manteve determinada: “Eu tive dias muito difíceis, mas nunca desisti”.
O aneurisma foi identificado como uma condição genética, e exames indicaram que a irmã mais nova dela também tem um aneurisma no mesmo local. “Agora ela e eu faremos exames de rotina para acompanhamento”, explicou.
De acordo com o médico Adam Barron, que acompanhou o caso, os aneurismas são causados por fragilidade nas paredes dos vasos sanguíneos do cérebro. Eles podem permanecer assintomáticos até romperem, causando hemorragia subaracnoidea. Fatores de risco incluem genética, tabagismo e pressão arterial descontrolada.
Hoje, quase um ano após o incidente, Julianne recuperou a capacidade de dirigir e caminha até 5 km por dia. Para ela, o apoio da família e a agilidade no socorro foram cruciais. “Se minhas filhas não estivessem em casa naquele dia, talvez eu não estivesse viva agora”, refletiu.
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