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Após ignorar dores nas costas, médica descobre câncer agressivo

Ellissa Baskind, de 46 anos, recebeu o diagnóstico de câncer após subestimar algumas dores nas costas que sentina diariamente. (Foto: Facebook)

A ginecologista Ellissa Baskind, de 46 anos, atribuiu suas frequentes dores nas costas à sua rotina desgastante de longas horas de trabalho. Após subestimar seu incômodo, porém, a doutora foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda –  tipo mais comum e mais agressivo de leucemia.

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Moradora de Leeds, na Inglaterra, Ellissa se queixava de dores nos ombros e nas costas, que a impediam até de dormir. Ela acreditava que, por ficar curvada durante as operações e os atendimentos, o desconforto era uma consequência de sua rotina de trabalho: “Mesmo como médica, você não pensa nas piores coisas. Estava sentindo dores na região dos ombros que não me deixavam dormir à noite. Realmente pensei que isso estava relacionado ao meu trabalho. Nunca pensei que fosse algo grave.“, contou ela em entrevista ao “The Sun”.

Embora o raio-X não tenha indicado nenhum problema, exames de sangue alterados a levaram a buscar por um atendimento médico mais especializado. Quando o diagnóstico de leucemia mieloide aguda foi confirmado, Ellissa disse que não esperava por isso: “Não acreditei. Eu me sentia completamente bem, exceto pela dor nas costas. Estava trabalhando mais do que o tempo integral e pensei: ‘Quanto tempo até voltar à vida normal? Nunca me passou pela cabeça que seria algo tão sério. Acho que fui um pouco ingênua.“, confessou.

A luta da médica britânica não foi fácil. A primeira rodada de quimioterapia falhou, e ela precisou passar por um transplante de células-tronco durante a pandemia da covid-19: “Foi estranho deixar de ser uma médica que trabalhava no hospital para me tornar uma paciente que morava nele. (..).”, declarou.

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Inclusive, dezoito meses depois do primeiro tratamento, ela percebeu um caroço no seio. Após exames, foi diagnosticada com sarcoma mieloide, um tumor raro relacionado à leucemia. Ela passou pelo segundo transplante em 2022, seguido por duas rodadas adicionais de quimioterapia. Contra todas as probabilidades, o tratamento teve sucesso.

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