Em uma reunião crucial no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (6), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, interrompeu suas férias para discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) os rumos econômicos de 2025.
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O Orçamento de 2025, que ainda não foi votado, ficou no centro da conversa, mas o que chama atenção é a total ausência de medidas de cortes de gastos. Questionado sobre isso, Haddad foi claro: “Não conversamos sobre isso, conversamos sobre outros temas, mais o planejamento do ano. Questão do orçamento que ainda precisa ser votado”.
O governo também está esperando o desfecho da eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro, para discutir a reforma tributária, que inclui a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Mas a reforma só será debatida em 2025, um atraso que pode custar caro para o país.
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Enquanto isso, o Brasil começa o ano sem um orçamento aprovado, e Haddad tranquiliza a população, afirmando que “não há, a princípio, nenhuma restrição”. No entanto, ele admite que o início do ano será de execução mais lenta.
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