No último domingo (12), o programa Fantástico (TV Globo) falou sobre a história de superação emocionante da pequena Liz, uma bebê que enfrentou 220 dias de altos e baixos na UTI, após nascer pesando 440 gramas. Sua jornada de força comoveu funcionários, médicos e enfermeiros de um hospital em SP e também familiares.
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Nascida prematura, Liz enfrentou diversas dificuldades, sendo dependente de equipamentos médicos para respirar e se alimentar. A mãe, Karine Rodrigues da Silva, professora em São Bernardo do Campo (SP), não imaginava que a gestação de risco resultaria em um parto prematuro da filha.
Karina era uma mãe com 40 anos e tinha tido três AVCs antes da gravidez, de acordo com a médica neonatologista Elidi Ayache Scordamaglio. “Ela tinha uma hipertensão de difícil controle e a bebê estava com uma restrição de crescimento”, disse a profissional.
Liz veio ao mundo antes que Karine completasse sete meses de gestação. “Ela nasceu com 440 gramas. A primeira vez que eu vi a Liz eu entrei em desespero”, contou a mãe. Nos primeiros meses, a bebê precisou da ajuda de aparelhos para comer e respirar, além de doses mínimas de leite, geridas a cada seis horas por seringas.
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Embora houvessem dificuldades, a bebê conseguiu superar a fase difícil, mesmo com chances de sobrevivência muito baixas. “Pelas estatísticas, ela tinha 50% de chances de vida”, disse a médica Elidi Ayache.
Liz evoluiu bem e recebeu alta após ficar 220 dias internada. Durante esse processo, ganhou 1 kg, depois 2 kg, e começou a depender cada vez menos do aparelho de oxigênio.
Depois de passar o Natal longe da filha, Karine anunciou que ela havia recebido alta médica. “Eu sonhei com esse momento”, disse a mãe. “Todo mundo subiu no horário que estava combinado e fizeram um corredor lindo, com as bexigas, músicas”, completou.
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Agora, a filha de Karine se alimenta com uma mamadeira normal de três em três horas. Mesmo que tenha saído do hospital, a bebê ainda fará acompanhamento médico e receberá alguns medicamentos. “Só o tempo vai dizer a evolução dela. Mas ela vai ter acompanhamento rigoroso de uma equipe multidisciplinar”, explicou a médica.
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