Em um movimento surpreendente, o presidente Joe Biden anunciou na última terça-feira (14) a retirada de Cuba da lista dos países que promovem o terrorismo, uma decisão que chegou em cima da hora, a menos de uma semana de seu sucessor, Donald Trump, assumir a Casa Branca novamente.
++Rodrigo Simas compartilha momentos em Noronha
A medida visa criar condições para a libertação de prisioneiros cubanos, incluindo aqueles presos após os protestos de 11 de julho de 2021, e é parte de um processo mediado pelo Vaticano, segundo fontes do governo dos EUA.
Cuba, que foi incluída na lista por Trump em 2021 devido à presença de membros do grupo guerrilheiro ELN, já havia sido retirada em 2015, durante a reaproximação promovida por Barack Obama. Agora, Biden suspendeu algumas sanções financeiras e a possibilidade de cidadãos americanos processarem a expropriação de suas propriedades em Cuba, um gesto de aproximação em meio a pressões internacionais.
++Vitória Strada desabafa sobre diagnóstico de doença: “Horrível”
O movimento de Biden, após o controverso período de Trump, gerou reações intensas. Com a retirada da ilha da lista, especialistas alertam para possíveis mudanças no cenário diplomático e econômico entre Cuba e os EUA, mas também indicam que a decisão pode ser reversível com a volta de Trump ao poder.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do PaiPee.