‘Eu queria morrer por seis horas’, afirma homem que se contaminou com bactéria para testar vacina

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Um homem de 26 anos aceitou receber uma quantia em torno de U$7 mil para se contaminar com uma bactéria capaz de causar disenteria, como parte de um estudo de vacina, mas comprometeu sua saúde.

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Jake Eberts participou do estudo conduzido pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que desenvolveu uma vacina contra Shigella, e, quando o jovem entrou no processo, as pesquisas estavam na fase dois de desenvolvimento.

Com isso, o rapaz, no entanto, acabou desenvolvendo os sintomas.

Nas redes sociais, o homem relatou ter tomado um líquido com a bactéria presente nele, e cerca de 48 horas após o procedimento, ele foi acometido por uma diarreia intensa e uma febre de 39,4°C.

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Assim, a recuperação durou quatro dias, e ele foi medicado por enfermeiras do hospital universitário.

Apesar do rapaz ter desenvolvido a doença, isso não significa que o imunizante não funcione, visto que o estudo aplicou a vacina em metade dos participantes e placebo na outra metade. Ele, por sua vez, detalhou os motivos pelos quais decidiu topar a ideia.

“1, para ajudar os menos afortunados e promover a medicina moderna (leia-se: ser bajulador e hipócrita); 2, recebo dinheiro suficiente para basicamente cobrir o aluguel pelo resto do ano; 3, sou pago mesmo que não tenha disenteria”, declarou Eberts.

“Essa foi a doença mais brutal que já estive, e eu queria morrer por seis horas. Não consigo imaginar como essa doença é aterrorizante para uma criança pequena”, disse ele.

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