Membros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizaram as falas do novo presidente americano Donald Trump, que afirmou que os Estados Unidos não precisam do Brasil. O governo brasileiro estaria adotando um comportamento mais sereno e prudente, aguardando o desenrolar das coisas para então discutir possíveis mudanças de discurso.
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A secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, afirmou que os passos serão analisados e que o Brasil dará prioridade para trabalhar as convergências em conjunto com os EUA.
“Ele [Trump] pode falar o que ele quiser, ele é presidente eleito dos EUA. Vamos analisar cada passo do governo, mas como somos um povo com fé na vida, vamos procurar apoiar e trabalhar não as divergências, mas as convergências, que são muitas”, disse após ser questionada por jornalistas no anúncio da presidência da COP30, no Palácio do Planalto.
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Horas após sua posse, Donald Trump disse aos jornalistas que seu país “não precisa do Brasil e da América Latina”. Na ocasião, o novo presidente dos Estados Unidos respondeu: “Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós”.
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