Nesta última quinta-feira (23/01), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista à “CNN Brasil”. Durante a sabatina, o político foi questionado sobre nomes que ele poderia apoiar à Presidência da República em 2026, caso permaneça inelegível. Quando o nome de Michelle foi citado, o ex-mandatário afirmou não ter problemas em lançar a esposa.
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Segundo Jair, ele já pensou nas chances de Michelle conseguir vencer uma disputa contra Lula (PT): “Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar.“, afirmou ele logo a princípio. Bolsonaro disse, entretanto, que há uma condição: “Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser.“, acrescentou.
A declaração do ex-chefe de estado causou uma forte repercussão. Aliados e opositores começaram a comparar Bolsonaro com Dilma Rousseff (PT). Em 2016, a ex-presidente tentou nomear Lula como ministro da Casa Civil, com o objetivo de impedir o avanço de seu impeachment.
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Após a repercussão, Bolsonaro se pronunciou em uma entrevista ao jornal “Metrópoles”: “Quando a jornalista fez a entrevista, citou vários nomes para a presidência. Eu nem ia falar nada. Ia ficar na hipótese. Citaram Caiado, Tarcísio. Quando chegou na Michelle, a jornalista falou Michelle. Não fui eu que falei. Aí respondi que só se eu fosse chefe da Casa Civil, para entenderem que (o meu nome na Casa Civil) seria para dar equilíbrio político.“, justificou ele à coluna de Igor Gadelha. “Mas Michelle é candidata ao Senado aqui em Brasília.“, acrescentou por fim.
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