Depoimento de Mauro Cid revela os planos de Bolsonaro e a busca por fraudes nas urnas

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Em um depoimento explosivo, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, no contexto do acordo de colaboração premiada, revelou detalhes assustadores sobre os últimos dias de Jair Bolsonaro (PL) no poder. Segundo Cid, o ex-presidente estava convencido de que poderia encontrar alguma fraude no sistema eleitoral, ou, caso contrário, articular um golpe militar com o apoio de grupos radicais e das Forças Armadas.

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Cid conta que, após a derrota para Lula (PT), Bolsonaro se recolheu ao Palácio do Alvorada, onde trabalhava com duas hipóteses: “A primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por meio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado”, relatou o ex-ajudante de ordens.

Bolsonaro, ainda segundo Cid, “tinha certeza que encontraria uma fraude nas urnas eletrônicas”, o que o levou a buscar um “clamor popular” para reverter a narrativa. Cid detalhou também como o ex-ministro da Casa Civil, general Braga Netto, alimentava Bolsonaro com informações sobre os acampamentos golpistas em frente aos quartéis.

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A investigação sobre as milícias digitais, a live de 2021 e a busca por evidências inexistentes são peças-chave desse cenário, conforme revelou a coluna de Fabio Serapião, do portal Metrópoles.

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