Em uma declaração bombástica na última sexta-feira, 24, o Kremlin anunciou sua intenção de retomar as negociações de desarmamento nuclear com os Estados Unidos, liderados pelo controverso presidente Donald Trump, “o mais rápido possível”. A medida vem após meses de tensões incandescentes relacionadas à guerra na Ucrânia, que paralisaram as conversas entre as duas superpotências.
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Em um movimento audacioso, a Rússia se retirou do tratado New START em 2023, apagando uma das últimas linhas de defesa contra uma corrida armamentista nuclear descontrolada. O tratado, assinado em 2010, limitava os EUA e a Rússia a 1.550 ogivas nucleares implantadas cada. No entanto, com o colapso do New START e a dissolução do histórico Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário em 2019, o mundo observa em pânico a escalada da tensão entre as duas nações.
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“Estamos interessados em iniciar este processo de negociação o mais rápido possível”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, deixando claro que, agora, a responsabilidade está com os EUA. “A bola está no campo americano”, afirmou, apontando para o congelamento das discussões em território norte-americano.
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