O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi informado, em 2021, pelo governo dos EUA que as autoridades americanas utilizaram algemas nos deportados brasileiros durante os voos de deportação.
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Com isso, havia um compromisso de que as algemas seriam retiradas assim que a aeronave pousasse em solo brasileiro.
A saber, o jornal Folha de S. Paulo teve acesso à troca de notas diplomáticas entre o governo Jair Bolsonaro e as autoridades americanas, que enfatizaram que se reservavam o direito de algemar os deportados, afirmando que esse é o procedimento padrão nesses casos.
Assim, em nota emitida no dia 21 de setembro de 2021, o governo Bolsonaro declarou que “os cidadãos deportados não serão submetidos ao uso de algemas e correntes, ressalvados os casos de extrema necessidade.”
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Entretanto, nos documentos diplomáticos acessados pela Folha, o governo americano, à época comandado por Joe Biden, deixou claro que os voos de deportação “sempre configuram extrema necessidade” e que, por essa razão, o uso de algemas e correntes é considerado um procedimento padrão.
Então, ficou acordado entre os governos que os passageiros permaneceriam algemados até a parada no Panamá.
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