O papel de uma mãe que reconstroi sua vida após o desaparecimento do marido durante o regime militar brasileiro na década de 1970, retratado em “Ainda Estou Aqui”, rendeu à atriz Fernanda Torres sua primeira indicação ao Oscar.
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Mas ela diz que ganhar o prêmio de Melhor Atriz não é sua prioridade.
Com isso, o que a atriz brasileira gostaria de ver acontecer em Los Angeles, Estados Unidos, em 2 de março é que o filme em si, que retrata a história real do ex-político Rubens Paiva e sua esposa Eunice, ganhasse.
“Ainda Estou Aqui” foi indicado para Melhor Longa-Metragem Internacional e Melhor Filme, a primeira vez para um filme brasileiro totalmente falado em português.
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“A família Paiva merece, e Eunice Paiva merece”, disse ela em entrevista à Reuters na sexta-feira (24), um dia após sua indicação, acrescentando que um prêmio na categoria internacional “já é ótimo”.
Assim, o filme, que conta a história da luta de Eunice Paiva para descobrir a verdade sobre o desaparecimento forçado do marido em 1971, “cumpriu um dever cívico” de mostrar às pessoas o que significa viver sob um regime autoritário, disse Torres.
“Quando você lê em um livro de história, ‘os direitos civis foram suspensos’, isso é apenas uma frase. Mas no filme, isso significa que eles podem entrar na sua casa, levar seu pai, depois levar sua mãe, sua irmã, deixar você sozinho”, afirmou a estrela.
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