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Salwan Momika, o iraquiano que queimou o Alcorão, é executado na Suécia

Salwan Momika, o iraquiano que causou controvérsia ao queimar o Alcorão, é baleado e morto na Suécia após meses de protestos intensos (Foto: CRUX)

A tragédia tomou conta da Suécia na noite de quarta-feira (29/1) quando Salwan Momika, o iraquiano que causou um tumulto global ao queimar uma cópia do Alcorão em 2023, foi baleado e morto a tiros em Estocolmo. O incidente aconteceu enquanto ele fazia uma transmissão ao vivo, em um prédio residencial em Södertälje, após meses de protestos que polarizaram o país nórdico.

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Momika, um cristão refugiado que fugiu das perseguições no Iraque, incendiou o livro sagrado do islamismo em frente à Mesquita Central de Estocolmo, alegando que a ação era contra a religião islâmica, não contra os muçulmanos.

O ato gerou uma onda de protestos e manifestações violentas, levando a polícia a autorizar até queima de outros livros sagrados, incluindo a Torá e a Bíblia, sob o pretexto de “liberdade de expressão”. Entretanto, a situação se complicou quando Momika foi acusado de “incitação ao ódio étnico”, já que o protesto foi realizado perto de uma mesquita.

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Em meio à crescente tensão, a morte de Momika gerou ainda mais divisões. As autoridades locais abriram uma investigação preliminar sobre assassinato, com cinco suspeitos presos. O tribunal sueco iria julgar o caso de incitação ao ódio étnico, mas a sessão foi adiada devido à sua morte trágica.

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