Nesta última quinta-feira (30/01), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista à revista norte-americana “Bloomberg”. No bate-papo, o político disse que, apesar de ser indiciado três vezes, ele tem dormido muito bem. O ex-mandatário, porém, afirmou que está preparado para ouvir a campainha tocar de manhã com a visita da polícia federal (PF).
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Indiciado pela PF no inquérito sobre a tentativa de golpe de estado, por suposta fraude no cartão de vacinação e pela tentativa de venda de joias dadas de presente pela Arábia Saudita, Bolsonaro disse: “Eu durmo bem, mas já estou preparado para ouvir a campainha tocar às 6h da manhã: ‘É a PF!’”, declarou ele logo a princípio, se referindo a uma possível prisão.
Em seguida, Jair afirmou que muito do que acontece com ele também aconteceu com o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Eu fui esfaqueado aqui. Ele levou um tiro aí.“, refletiu ele, em referência aos ataques que ambos passaram nas eleições de 2018 e 2024, respectivamente. Na sequência, Bolsonaro comparou as invasões do Capitólio, em 2021, aos ataques antidemocráticos do oito de janeiro, em 2023: “Ele [Trump] teve o seis de janeiro, eu, o oito de janeiro. Eu fiquei muito feliz com a anistia que ele deu. Eu espero que não precisemos esperar eleger um conservador em 2026 para fazer o mesmo aqui.“, completou.
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Inelegível, Bolsonaro voltou a defender seu nome como o único capaz de derrotar o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026. “Não faz sentido Lula concorrer no Brasil, ou outro candidato apoiado por ele, sem oposição. Hoje, eu sou a oposição contra Lula. Qualquer outro nome que concorrer tem um sério risco de perder.“, garantiu.
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