Descoberta na Finlândia pode fornecer energia por mais de 20 milhões de anos

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Uma descoberta geológica na Finlândia pode transformar o setor de energia mundial. Isso porque pesquisadores anunciaram no início do mês a localização de uma enorme reserva de tório, um elemento químico considerado uma alternativa mais segura e eficiente ao urânio na geração de energia nuclear.

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Assim, a quantidade do mineral encontrada é tão significativa que poderia abastecer o mundo por cerca de 20 milhões de anos, segundo o Eco News, a versão em inglês do site espanhol ECOticias, também conhecido como El Periódico Verde, especializado em meio ambiente.

A saber, o tório é um elemento químico radioativo que pode ser utilizado como combustível em reatores nucleares. Diferentemente do urânio, ele é mais abundante na natureza e oferece menos risco de acidentes nucleares. Reatores de tório produzem menos resíduos radioativos e não geram plutônio, reduzindo os riscos de proliferação nuclear.

Com isso, os cientistas vêm estudando o potencial do tório há décadas, mas o alto custo e a infraestrutura necessária para sua utilização ainda são desafios.

No entanto, a descoberta na Finlândia pode impulsionar investimentos e acelerar a transição para essa nova tecnologia, segundo especialistas.

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A jazida foi identificada na região de Peräpohja, no norte da Finlândia, por uma equipe de geólogos que realizava estudos na área.

A quantidade exata de tório presente na mina ainda está sendo avaliada, mas as primeiras estimativas apontam para uma reserva sem precedentes na história da mineração desse elemento.

A localização estratégica da mina também favorece sua exploração. A Finlândia tem infraestrutura avançada para mineração e tecnologias de ponta que podem facilitar a extração e o processamento do material.

A descoberta pode ter um impacto profundo na transição global para fontes de energia mais limpas. Com a crescente pressão para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e a dependência de combustíveis fósseis, o tório surge como uma alternativa promissora.

Se a exploração da reserva for viabilizada, pode haver uma mudança significativa no setor de energia nuclear, impulsionando pesquisas para reatores de físseis baseados nesse elemento.

Isso também pode reduzir a dependência de países ocidentais em relação ao urânio, cuja cadeia de suprimentos é controlada por poucos produtores no mundo.

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