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Brasileiro considerado desaparecido durante viagem ao Japão é encontrado detido por suspeita de tráfico de drogas

Após perder contato com a família durante uma escala no Catar, o jovem foi localizado no Japão e está detido no Aeroporto Internacional de Narita sob suspeita de tráfico internacional de drogas. (Foto: Reprodução)

O mistério em torno do desaparecimento do brasileiro Vitor Daniel Araújo Claudino, de 22 anos, teve uma reviravolta inesperada.

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Após perder contato com a família durante uma escala no Catar, o jovem foi localizado no Japão e está detido no Aeroporto Internacional de Narita sob suspeita de tráfico internacional de drogas.

Com isso, a Polícia Federal confirmou a prisão e informou que ele permanecerá sob custódia até que as investigações sejam concluídas. A notícia foi recebida pela família através do consulado brasileiro, que acompanha o caso.

O irmão de Vitor, Júnior Claudino, relatou o alívio ao saber que o jovem está vivo, mas ainda não compreende os detalhes da detenção. “O que importa é que ele está bem. Independente da situação, queremos entender o que aconteceu”, afirmou em entrevista.

Assim, a defesa do brasileiro declarou que ainda não há confirmação sobre qual substância teria sido encontrada com ele, mas levanta a hipótese de que Vitor tenha sido envolvido em um esquema sem seu conhecimento.

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Como Brasil e Japão possuem um tratado que permite a transferência de presos condenados, a equipe jurídica avalia uma possível repatriação caso haja condenação.

Natural de Campina Grande, na Paraíba, Vitor estava morando no Rio de Janeiro, onde trabalhava como gerente de restaurante. Ele embarcou sozinho para o Japão no dia 23 de janeiro, partindo de São Paulo com uma conexão no Catar.

O último contato com a família ocorreu no dia seguinte, quando informou que embarcaria para Tóquio. A partir desse momento, não respondeu mais mensagens nem atendeu ligações.

Além disso, a família revelou que a viagem era a primeira experiência internacional de Vitor e que a estadia em Tóquio seria custeada por um amigo, cuja identidade não foi esclarecida.

“Ele comentou que esse amigo o ajudaria, mas não deu detalhes. Ninguém da família conhece essa pessoa”, disse Júnior.

Diante do desaparecimento, os familiares acionaram a Polícia Civil, a Polícia Federal e o Itamaraty, que seguem prestando suporte e acompanhando o desdobramento do caso.

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