Na última quarta-feira (05) o Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a discutir um dos casos mais controversos da atualidade: a famosa ADPF 635, ou “ADPF das Favelas”. A ação, que impõe restrições às operações da Polícia Militar do Rio de Janeiro nas áreas dominadas pelo crime organizado, está mexendo com os nervos da população e, mais uma vez, divide a opinião pública.
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O ministro Gilmar Mendes, com sua postura firme, alertou para o impacto da decisão nas ruas, afirmando que a Corte precisa agir de forma prática e efetiva, para não ser vista como um obstáculo à ação policial. O PSB, que foi responsável pela apresentação da ação, afirma que a medida é necessária para diminuir a letalidade das operações nas comunidades cariocas, com o uso de câmeras e avisos prévios.
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No entanto, Mendes questiona a narrativa que aponta o STF como o culpado pelo aumento da violência, sugerindo que há uma pressão para reformular a imagem da Corte. Para ele, o cenário de insegurança nas favelas não começou com a decisão judicial. Já o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reforçou que a situação vem de longe, e que a culpa não pode ser imputada ao Supremo.
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