Um homem de 27 anos usou dados da conta do Google para provar a sua inocência após ser acusado de participar do assalto a uma joalheria.
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O crime ocorreu em Tianguá, no Ceará, mas o rapaz demonstrou que, no mesmo dia, estava em Luiz Eduardo Guimarães, cidade na Bahia a cerca de 1.400 km de distância.
Assim, a família do acusado buscou o Núcleo Regional de Custódia e Inquéritos da Defensoria Pública em Sobral, no Ceará, para apresentar prints que mostravam ele na Bahia. Mas o processo exigiu um parecer de técnicos da Defensoria Pública do Estado do Ceará.
Eles usaram o Takeout, ferramenta do Google que reúne informações criadas por todos os serviços da empresa que você usou, e fotos postadas em suas redes sociais.
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Com o laudo técnico, a Justiça aceitou o pedido da defensoria para revogar a ordem de prisão e retirar a acusação.
A Justiça não tem aceitado prints como prova, porque a imagem pode ser manipulada ou adulterada, explicou Thácilo Evangelista, defensor público que atua no Núcleo Regional de Custódia e Inquéritos da Defensoria Pública em Sobral, no Ceará.
“Para ter força de prova digital, é necessária a utilização de técnicas próprias que garantam a fidelidade dos dados, auditáveis pelo juiz”, afirmou.
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