A Meta confirmou que o WhatsApp foi hackeado. Segundo a empresa, a firma israelense “Paragon”, invadiu contas de 90 usuários em mais de 20 países. Segundo informações apuradas pelo colunista Fabio Serapião, dentre as pessoas afetadas com a ação, estão jornalistas e civis dos Estados Unidos (EUA). A assessoria da plataforma, porém, não esclareceu se brasileiros foram alvos.
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Meta afirma que software espião vigiou usuários em diversos países
De acordo com a Meta, o ataque explorou uma vulnerabilidade em seus sistemas, onde foi instalado um tipo de vírus que coleta dados dos usuários. Basicamente, o hackeamento permitiu que os invasores acessassem mensagens em aplicativos criptografados, como WhatsApp e Signal.
A princípio, o vírus teria sido espalhado por meio de documentos eletrônicos. Por fim, esses documentos, ao serem recebidos, infectavam o dispositivo sem necessidade de qualquer ação por parte do usuário. Essa ação é semelhante a ataques que já foram usados para espionar políticos e jornalistas em vários países.
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Questionado pelo portal “Metrópoles”, o WhatsApp afirmou que entrou em contato diretamente com as pessoas que acreditam ter sido afetadas. A empresa ainda reiterou que mantém seu compromisso com a privacidade dos usuários.
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