Nesta última quarta-feira (12/02), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disparou críticas polêmicas contra o Ibama. Posteriormente, entidades ligadas ao meio ambiente reagiram à declaração do petista sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.
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A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) criticou Lula. Em suma, a organização da sociedade civil classificou como “inadmissível” a pressão política sobre o processo de licenciamento de projetos que podem trazer danos ambientais: “É inadmissível qualquer tipo de pressão política que busque interferir no trabalho técnico do órgão, especialmente quando se trata de uma decisão que pode resultar em impactos ambientais irreversíveis.“, disse em um trecho da nota logo a princípio.
Em seguida, servidores do Ibama defenderam que o órgão se torne do Estado – para não ficar “sujeito a interferências políticas como a que o presidente Lula tenta implementar.“. Na sequência, eles ainda afirmaram: “As declarações [de Lula] desqualificam o Ibama e seus servidores. Desrespeitam o papel fundamental da instituição na defesa do interesse público, que é seu objetivo final, independente do governo da vez.“.
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Entenda
Ontem, durante uma entrevista concedida à “Rádio Diário FM”, de Macapá, o chefe de estado disse que o Ibama estava de “lenga-lenga” na questão da exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá. Segundo Lula, o órgão parece agir como se fosse contra seu governo.
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