Na noite desta última terça-feira (18/02), foi divulgada a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR). Em suma, a delação acusou Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 por suspeita de envolvimento em uma suposta trama golpista. Posteriormente, a defesa do ex-presidente se pronunciou a respeito.
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Em nota, a defesa de Bolsonaro afirmou: “A defesa do Presidente Jair Bolsonaro recebe com estarrecimento e indignação a denúncia da Procuradoria-Geral da República, divulgada hoje [terça-feira] pela mídia, por uma suposta participação num alegado golpe de Estado.“, afirmou logo a princípio.
Na sequência, os advogados do ex-presidente afirma: “O presidente [Bolsonaro] jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam“, disseram em contato com a reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Sobre as investigações da Polícia Federal (PF), que embasaram a denúncia da PGR, a defesa declarou que houve medidas cautelares “de cunho invasivo“. Em seguida, a custódia preventiva de apoiadores próximos de Bolsonaro foi criticada: “Não há qualquer mensagem do Presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais.“, acrescentaram por fim.
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Saiba mais
A denúncia da PGR tem 270 páginas. No texto, são descritos detalhes da investigação e da análise que a instituição fez sobre provas coletadas pela PF. Além disso, há registros de reuniões de Bolsonaro, depoimentos, interceptação de mensagens entre os investigados, etc.
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