Nesta última quinta-feira (20/02), foi divulgado um trecho da delação premiada de Mauro Cid à Polícia Federal (PF). Na gravação, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) citou Michelle Bolsonaro. De acordo com ele, a ex-primeira-dama, fazia parte de um grupo que instigava o então chefe do Executivo a dar um golpe de Estado.
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Michelle e outras pessoas instigavam Bolsonaro a dar golpe
Conforme contou Cid, Michelle era a que mais tentava convencer Bolsonaro a dar um golpe. Porém, além dela haviam outros conselheiros radicais. Entre eles, o ex-ajudante de ordens citou: Onyx Lorenzoni; Jorge Seiff; Gilson Machado; Magno Malta; Eduardo Bolsonaro e general Mario Fernandes.
Na delação, Cid declarou: “O general Mario Fernandes atuava de forma ostensiva; Tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado.”, afirmou ele logo a princípio. “Compunha também o referido grupo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tais pessoas conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o a dar um golpe de Estado.“, continuou na sequência. “Eles afirmavam que o ex-presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe.“, disse por fim.
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Posteriormente, sobre Mario Fernandes, Cid reforçou que ele seria um dos nomes que mais incentivava as Forças Armadas a aderirem a uma ação. Em suma, a atuação do general fez com que o general Freire Gomes, na época comandante do Exército, cogitou puni-lo.
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