O espaço está se tornando cada vez mais competitivo para Elon Musk, com rivais fortes surgindo para desafiar sua liderança no setor de internet via satélite. A rede Starlink, que até pouco tempo dominava a comunicação via satélite de alta velocidade, enfrenta agora a crescente ameaça de empresas como a SpaceSail, com sede em Xangai, que já anunciou planos de expandir seus negócios para o Brasil e mais de 30 outros países.
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A gigante tecnológica, controlada pelo governo municipal de Xangai, planeja lançar 648 satélites ainda este ano e até 15.000 até 2030, colocando-a em uma corrida direta com a Starlink, que atualmente possui cerca de 7.000 satélites e projeta alcançar 42.000 até 2030, conforme dados da Reuters.
Além disso, o governo chinês está intensificando seus investimentos em tecnologias espaciais, com lançamentos recordes de satélites LEO (baixa órbita terrestre), e se preparando para uma expansão significativa nas próximas décadas. Essa pressão crescente no espaço preocupa o Ocidente, que teme que Pequim use suas redes para expandir a censura e o controle da internet.
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Enquanto isso, no Brasil, o governo está em negociações com o Project Kuiper, de Jeff Bezos, e a Telesat, do Canadá, para garantir internet de alta velocidade para áreas remotas. A rivalidade crescente entre essas potências espaciais destaca a intensa competição global por dominar o futuro da conectividade via satélite.
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