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‘Esperança’, afirma paciente que precisa de 5 órgãos do mesmo doador

Com isso, ele precisa da doação de cinco órgãos diferentes de um mesmo doador. (Foto: Reprodução)

Se a espera pela doação de um órgão já é difícil, imagina precisar de cinco? Essa é a história de Luiz Perillo, 35 anos, que está na fila do transplante multivisceral.

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Com isso, ele precisa da doação de cinco órgãos diferentes de um mesmo doador.

Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) o procedimento, o que significa orçamento e ampliação do atendimento no país.

A saber, a equação que pode salvar a vida de Perillo é tão complexa quanto ganhar na loteria:

Ele precisa de estômago, pâncreas, fígado, intestino e rim;
Todos os órgãos precisam estar intactos;
Precisam ser do mesmo doador;
Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saudável para o momento da cirurgia.

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E ele ainda tinha um adicional: até esta segunda-feira (24) o procedimento não fazia parte do protocolo do SUS. Isso significava que não havia investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais faziam e, consequentemente, havia poucas vagas. Isso tornava a espera ainda mais longa.

Esse tipo de transplante é o mais complexo que existe na medicina. É uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cirúrgico equipado. Ele é feito há 14 anos no país e, ainda assim, não tinha sido considerado pelo ministério para a incorporação – o que se tornou uma luta de pacientes, médicos e entidades.

Antes da incorporação, apenas seis estabelecimentos de saúde estão autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e estão localizados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Com isso, Perillo, que é de Brasília, teve que deixar sua vida na terra natal para vir a São Paulo, onde hoje mora.

“A espera já é um processo muito difícil, desgastante emocionalmente. E aí eu tenho que ficar aqui, longe da minha família, dos amigos, da minha rede de apoio. Além de todo o custo financeiro. É um alívio saber que, agora, eu posso finalmente voltar para casa”, afirmou Luiz Perillo.

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