Um cenário de terror tomou conta da cidade de Bukavu, no leste da República Democrática do Congo, na última quinta-feira (27), quando uma série de explosões seguidas de um pânico generalizado devastaram o local, resultando em pelo menos 11 mortes e 65 feridos.
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O caos começou com uma explosão, desencadeando uma fuga desesperada dos manifestantes, que, em um pânico absoluto, corriam pelas ruas, alguns sangrando e carregando corpos de vítimas. Testemunhas horrorizadas relataram pessoas sendo pisoteadas enquanto as explosões ecoavam, seguidas de disparos de armas de fogo.
O governo congolês não hesitou em apontar Ruanda como o responsável, acusando o país vizinho de apoiar o grupo rebelde M23, que tem dominado o leste da RDC. “Um exército estrangeiro ilegalmente presente em solo congolês”, disseram autoridades, sem esconder a indignação. A situação, já tensa devido ao avanço do M23, se agravou ainda mais com a presença do líder rebelde Corneille Nangaa, que escapou ileso do ataque.
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Com mais de 7.000 vidas perdidas e uma população aterrorizada, os combates e atrocidades, incluindo abusos e recrutamento forçado de crianças, refletem a escalada mais grave de violência na região em mais de uma década.
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