Decorador é suspeito de furtar obras de arte sacra de igrejas em SP

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A Polícia Civil descobriu na quinta-feira (27 de fevereiro) um apartamento que abrigava uma espécie de museu particular de arte sacra em Higienópolis, Centro de São Paulo.

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No local, foram encontrados 40 quadros, entre eles da família real brasileira, além de 3 telas, 17 castiçais, 20 imagens sacras feitas em cerâmica e cinco batinas.

Assim, a suspeita é a de que muitos dos objetos tenham sido furtados de igrejas de São Paulo e da Região Metropolitana por um decorador que prestava serviço para as igrejas. Ele foi ouvido pela polícia e negou os furtos.

De acordo com a polícia, foram imagens de câmeras de segurança que deram início à investigação.

Nos vídeos, é possível ver o decorador entrando em uma sala da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, no Centro de São Paulo.

Menos de 5 minutos depois ele apareceu carregando objetos cobertos com um pedaço de pano. Em seguida, ele colocou os objetos dentro do porta-malas do carro.

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Seis dias depois, uma representante da igreja procurou o 1º Distrito Policial da Sé para dizer que objetos litúrgicos, como cruzes e castiçais, tinham sido furtados.

Entre os itens que desapareceram estava um crucifixo feito em prata maciça e tombado pelo Patrimônio Histórico, sendo o mais valioso dos objetos furtados, segundo a igreja.

O decorador chegou a confessar para representantes da igreja que tinha levado o crucifixo e acabou devolvendo o objeto sacro. Mas outras peças ainda continuavam faltando.

Diante das suspeitas, a polícia pediu e a Justiça autorizou uma busca no apartamento do decorador, em Higienópolis, na região central da capital, nesta quinta.

No apartamento, os investigadores encontraram um acervo digno de museu espalhado pelas paredes e até pelos sofás: 40 quadros, 3 telas, 17 castiçais, 20 imagens sacras feitas em cerâmica e cinco batinas.

Entre os quadros apreendidos há retratos da família real brasileira que foram usados para adornar uma igreja que recebeu uma doação da coroa.

Todas as obras de arte foram apreendidas e levadas para a delegacia. Elas foram colocadas na sala do delegado titular por uma questão de segurança.

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