Nesta última quinta-feira (06/03), a defesa de Jair Bolsonaro (PL) enviou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em suma, os advogados do ex-presidente querem que a denúncia da Procuradoria-Geral (PGR) seja rejeitada. A delação acusou o ex-líder do executivo e outras 33 pessoas por organização criminosa e golpe de estado. Ele, por sua vez negou que tenha participado da trama golpista.
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Bolsonaro diz que denúncia “não é real” e pede Tarcísio como testemunha
A princípio, a defesa de Bolsonaro pede para que o STF escute 13 testemunhas apontadas pelo ex-chefe de estado. Entre elas: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o ex-vice presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. Além destes, parlamentares bolsonaristas e ex-ministros também foram citados.
Em seguida, os advogados de Bolsonaro negaram que ele tenha participado de uma tentativa de golpe. Estes ainda descreveram a denúncia como uma “peça de ficção”, sem provas concretas contra o ex-mandatário: “O enredo criado para sustentar o romance, portanto, não é real. (…) Mas não há dados concretos que permitam conectar, de forma objetiva, o peticionário (Bolsonaro) à narrativa criada na denúncia, a todos os seus personagens e atos (…) Ainda que esmerada no vernáculo, a denúncia não pode ser uma peça de ficção, e tampouco preencher suas falhas narrativas com presunções sem nenhum fundamento.“, diz alguns dos trechos publicados pelo “Metrópoles”.
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Posteriormente, ainda conforme a peça, a defesa do político disse que ele “não assinou nenhum decreto e não ordenou qualquer ação violenta para restringir ou impedir o exercício de um poder, bem como não tentou depor o governo constituído depois dele.“. Na sequência, advogados disseram que a denúncia da PGR apresentou várias “inconsistências na narrativa acusatória”: “A denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República esmerou-se em contar uma boa “estória”, que alimenta boas manchetes e anima o imaginário popular, mas que não sustenta uma ação penal.“, argumentaram por fim.
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