American Airlines se posiciona após relato de Ingrid Guimarães sobre coação durante voo

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A American Airlines se pronunciou após a atriz Ingrid Guimarães relatar que foi forçada a mudar de assento durante um voo da companhia para o Brasil. Guimarães contou que comprou uma passagem na Premium Economy, mas foi deslocada para a classe econômica após o assento de um passageiro na classe executiva quebrar.

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O comunicado da empresa foi feito em resposta a uma solicitação do Metrópoles. A companhia afirmou: “Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de viagem positiva e segura para todos os nossos passageiros. Um membro de nossa equipe está entrando em contato com um cliente para entender mais sobre sua experiência e resolver a questão.”

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A manifestação da American Airlines ocorreu após uma série de comentários de brasileiros na página oficial da companhia no Instagram, que se intensificaram após uma publicação no Dia Internacional da Mulher. A postagem recebeu mais de 17 mil interações, um número consideravelmente superior ao usual.

Na segunda-feira (10/3), Ingrid Guimarães compartilhou em suas redes sociais o relato sobre o incidente. A atriz estava em um voo com destino ao Rio de Janeiro, partindo de Nova York, quando foi surpreendida pela ordem de mudança de assento. “Comprei uma passagem na Premium Economy e, quando já estava sentada, um funcionário me informou que eu teria que mudar para a classe econômica, pois um passageiro da executiva precisava do meu lugar”, contou.

Ela continuou o relato, dizendo que não aceitou a exigência, pois não conhecia essa “regra”, e foi ameaçada por funcionários da companhia. “Eles começaram a me coagir dizendo que eu nunca mais viajaria de American Airlines. Apareceram três pessoas me ameaçando, dizendo que o voo não sairia sem minha colaboração”, relatou Ingrid.

Em seguida, a atriz disse que a situação piorou quando uma funcionária, gritando, afirmou que todos os passageiros teriam que descer do avião devido à sua recusa. Ingrid também contou que foi apontada como a responsável pelo atraso. Ela relatou ainda que, ao tentar intervir, sua irmã e cunhado foram mandados a se calar.

A atriz destacou o constrangimento público e afirmou que, devido à pressão, acabou aceitando a mudança de assento para a classe econômica. Ela criticou a atitude da companhia, descrevendo a situação como “coação, abuso moral, desrespeito e ameaças.” No final, ela recebeu um voucher de US$ 300 para uma próxima viagem, mas sem qualquer explicação sobre a situação.

Ingrid questionou: “O que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveria ser oferecido um desconto ou uma alternativa para outras pessoas?”. Ela concluiu seu relato pedindo um tratamento mais digno aos brasileiros, especialmente considerando as dificuldades financeiras para comprar passagens internacionais

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